De parques e bosques da morte até as dependências de Drácula, não faltam atrações assustadoras para quem não se sente incomodado com os calafrios.
1. O mundo de “Jack o Estripador”, Londres
A capital do Reino Unido é conhecida como uma das cidades mais assombradas do mundo e, na noite de 31 de outubro, os fantasmas dos assassinos em série mais famosos percorrem as ruas da cidade. Prepare-se para celebrar esta noite tenebrosa com muitas festas e celebrações!
Visite a Tower of London e deixe se assustar pelos fantasmas dos presos que foram aí torturados e condenados, prepare o coração para as emoções fortes que irá viver em The London Dungeon e, se quiser ver com os teus próprios olhos, o fantasma de Jack O Estripador, o ponto alto será o Jack the Ripper Ghost Walks, que percorre a área de Whitechapel no meio do nevoeiro.
2. Parque de Diversões Six Flags, EUA
Esse parque de diversões localizado em Nova Orleans era como qualquer outro até ser atingido pelo furacão Katrina, em agosto de 2005, o que transformou sua paisagem em um cenário que em muito lembra o filme Zumbilândia.
Desde o infeliz acontecimento, o parque foi abandonado e nunca mais reconstruído. Assim, com o passar dos anos, o parque deixou de lado os sinônimos de diversão e passou a adotar algo mais assustador.
3. Bosque de Aokigahara, Japão
O Japão tem uma das taxas de suicídio mais altas do mundo, apesar de o número de casos ter diminuído. Em 2016, foram registradas, segundo relatórios oficiais, 21,8 mil mortes, menor número em mais de duas décadas.
Um dos palcos que sustentam esses números é o Bosque de Aokigahara, conhecido como o local onde dezenas de pessoas vão para tirar as próprias vidas.
O bosque é localizado a noroeste do icônico Monte Fuji — a cerca de 100 km de Tóquio — e se espalha por 30 quilômetros quadrados em uma região de solo de lava escura enrijecida, resultado da última grande erupção do vulcão, no ano de 864.
4. Castelo do Drácula, Transilvânia
O personagem principal de Bram Stoker é um conde da Transilvânia que vive num castelo localizado no topo de um vale. Como consequência do sucesso literário, Drácula se transformou numa das principais atrações turísticas da Romênia e anualmente leva inúmeros turistas ao castelo de Bran, já que este se encaixa perfeitamente com a descrição do refúgio do vampiro na história de terror.
Construído em 1211 como uma fortaleza militar, o Castelo de Bran também já foi posto de coleta de impostos, casa de reis e rainhas e até museu na época do comunismo. Hoje, de volta aos herdeiros da família real, está aberto aos turistas, que fazem fila para conhecer o famoso castelo do Drácula.
Um dos detalhes mais curiosos é que Bram Stoker nunca visitou o Castelo de Bran e para descrevê-lo no livro se baseou apenas em relatos. Além disso, o endereço nunca foi residência oficial de Vlad III. Este tinha como refúgio a fortaleza de Poenari, que fica em Arefu, vilarejo localizado a cerca de 125 quilômetros de Bran.
Assim, não há registros históricos conclusivos de que Vlad tenha sequer pisado no Castelo de Bran. Porém, acredita-se que em 1942, depois de ser capturado pelo exército do rei húngaro Matei Corvin, Vlad tenha sido prisioneiro no castelo por cerca de dois meses.
Apesar de muitos turistas realmente acreditarem que o castelo de Bran pertenceu ao conde Drácula, é necessário fazer uma distinção entre os fatos históricos e o personagem fictício de Bram Stoker. Aliás, a fama do castelo deve-se, também, ao setor de turismo romeno, que aproveitou que a fortaleza era parecida com a descrição de Stoker e a colocou na lista de sugestões para o roteiro dos viajantes. Atualmente, estima-se cerca de 700 mil turistas visitam o local por ano.
5. Chernobyl, Ucrânia
Passados 33 anos do acidente nuclear, Chernobyl, na Ucrânia, voltou aos noticiários, desta vez como um dos roteiros mais cobiçados do Leste Europeu.
O roteiro mais comum pela zona de exclusão é o chamado bate-volta saindo da capital ucraniana, Kiev, às 8h, e retornando no final da tarde. Como existem pacotes personalizados que podem incluir um pernoite no único e bem simples hotel de Chernobyl, os preços variam entre US$ 100 e US$ 1 mil.
Mas, afinal, qual é a atratividade turística deste roteiro? A resposta está logo após os 100 quilômetros que separam o centro de Kiev do acesso à zona de exclusão. Ao adentrar aquelas cancelas, tudo a sua volta lembra um cenário apocalíptico. É uma sensação de que a humanidade foi varrida da face da Terra e a natureza assumiu o controle daquelas cidades.
Para entrar no clima desses destinos macabros, aproveite nossa playlist, com hits assustadores para balançar o esqueleto!